sábado, 27 de junho de 2015

O desespero do governo do PT está em todos os jornais. Lula quer ataque à Polícia Federal e demissão de Cardozo


Globo:
“O clima é de apreensão no Palácio do Planalto. Os ministros Mercadante e Edinho Silva vinham conversando desde cedo sobre o depoimento de Ricardo Pessoa. A preocupação do governo é que a Operação Lava-Jato ganhou uma dimensão que se perdeu o controle. O Planalto já estava preocupado com a situação das empreiteiras, mas agora o problema político chegou ao próprio quarto andar do Planalto.”

Folha:
“Além do receio de que a menção à campanha à reeleição reforce a pressão pelo impeachment de Dilma, o governo acredita que a citação a ministros do Planalto por Pessoa aprofunda a instabilidade política e a incerteza do mercado.”

“Humberto Costa (PT-PE) propôs a Lula que seu encontro com as bancadas petistas ocorresse em um jantar daqui a três semanas. O ex-presidente pediu urgência e avisou que voaria para Brasília na segunda-feira.”

Estadão:
“O governo avalia que perdeu totalmente o controle da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e teme que a delação premiada de Ricardo Pessoa acirre o clima de confronto do país, dando munição aos adversários para ressuscitar a bandeira do impeachment. Dilma mandou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, cancelar uma viagem a São Paulo, por causa da crise.

(…) Nos últimos dias, Dilma foi pressionada por petistas a agir para reduzir o desgaste e tomar medidas para proteger as empresas envolvidas na Lava Jato do risco de quebradeira. Ela se recusou. ‘O que querem que eu faça?’

Lula não se conformou com a resposta. Irritado, pediu que a cúpula do PT não poupasse críticas à Polícia Federal e passasse a condenar publicamente o que chamou de ‘prejulgamento’ das empreiteiras da citadas na Lava Jato.

(…) A portas fechadas, Lula e a maioria dos senadores e deputados do PT avaliam que o ministro da Justiça perdeu as condições de permanecer no cargo e deveria ser substituído porque não comanda a Polícia Federal. Dilma, porém, se recusa a demiti-lo.”

Comento:

É próprio do “chefe” dos bandidos mandar atacar a Polícia.

Lula não perdoa Cardozo, seu velho companheiro de Foro de São Paulo, pela incapacidade de boicotar 100% a Lava Jato.

Talvez queira colocar, também no lugar dele, seu fiel escudeiro Wadih Damous.

Quanto à pergunta de Dilma sapiens ‘O que querem que eu faça?’, eu respondo:

Renuncia que dói menos.






Por Felipe Moura Brasil

Lula é desmascarado pelo deputado Onyx Lorenzoni, do DEM

O deputado Onyx Lorenzoni tem dado voz a milhões de brasileiros, cansados do cinismo de Lula, do oportunismo do “chefe “, da imoralidade do Brahma. Essa mensagem lavou a alma dos brasileiros decentes, foi um verdadeiro soco na cara da hipocrisia do companheiro de Fidel Castro, do responsável pelo lulopetismo, essa desgraça que assola o Brasil. Não percam:

Só posso fazer coro ao nobre deputado: vá para Cuba, Lula!

Lula é um mau caráter


Desde que o conheço, ainda frente aos sindicatos em São Bernardo do Campo, a estratégia de dividir para depois ser o conciliador foi sua máxima. É a estratégia do mau caráter, condenável sob todos os aspectos quando se trata de uma figura pública e se coloca como líder.

Como presimente, não soube reconhecer os bônus que teve, seja dos governos anteriores, com o Plano Real, mesmo com os erros apontados por Kanitz (Plano Real 20 Anos - Os 8 Erros Que Perduram Até Hoje ...blog.kanitz.com.br/erros-do-plano-real/), da mudança na pirâmide demográfica, do crescimento chinês e da entrada de capitais que buscavam portos seguros devido a crise de 2008, foi quando os bancos centrais injetaram bilhões na economia, isso para destacar os mais importantes. Não soube reconhecer que o sucesso de seu governo, o que incluiu os dois primeiros anos de (des)governo de sua terceirizada, não tiveram praticamente nenhuma correlação com sua forma de gestão, basta ver os resultados.

A aposta do peta sempre foi em dividir, o fez pela luta de classes sociais, coisa que nunca tivemos no Brasil, e por favor me contestem. O fez quanto a diferença de pigmentação da pele, introduzindo no país do engenheiro André Pinto Rebouças e do nosso primeiro grande craque de futebol, o Arthur Friedenreich, um conceito inaceitável, o de raça, como se o ser humano não fosse só de uma única raça. O fez também separando homens e mulheres, introduzindo o conceito de gênero, principalmente para os que sofrem de continência fecal reversa, como se o ser humano não tivesse apenas dois sexos, o masculino e o feminino. Com ele temos agora os que são superiores aos demais brasileiros, com direito a leis especiais, como se não vivêssemos sob o estado de direito.

O peta, que hoje é ex-presimente, dividiu o país entre os que possuem bolsa e os que devem trabalhar. Dividiu os que se dedicam em aperfeiçoar suas competências, dos que são beneficiados por não se dedicarem ao mérito. Dividiu e dividiu. Dividiu até os eleitores, entre os tucanos e os trucanos, desconsiderou que na política não temos este tipo de dicotomia, ou algo como esquerda e direita. Temos sim inúmeros vetores, e em cada um deles gradientes.

Agora o peta divide o partido, e busca romper o cordão umbilical do criador com a criatura. Sua terceirizada é a favor da terceirização, ele não. Tudo de bom no país é ainda de sua criação, age como se não tivéssemos 200 milhões de brasileiros, muitos estudando, empreendendo, criando, se esforçando. E tudo de ruim agora é não apenas culpa dos tucanos, mas também de sua cria ou terceirizada.

E ele está agora acima do partido, dos milhões de militantes que tomam parte da maior quadrilha de festas juninas de todos os tempos e de todos os lugares no planeta. Ele desconsidera seus feitos, em especial que foi o Alipracá, e o fez com seus 40 babões.

Logo mais, o veremos também dividindo os que tomam parte do Foro de San Pablo, entidade que ajudou a criar, e assim hoje divide os brasileiros entre os que consomem drogas, que alimentam sua máquina, com destaque agora a craconha, ela que é produzida pelos carperos em sua associação o braço do Foro de São Paulo no país vizinho, El Ejército del Pueblo Paraguayo (EPP).

A craconha é também conhecida como de zirrê (também chamado de desireé), mesclado ou criptonita. E poucos sabem o principal motivo da República Oriental do Uruguai ter optado por legalizar a maconha, não tem nada a ver com o que debatemos, foi sim a decisão de um presidente de esquerda que não quis que seu povo ficasse submetido a este tipo de droga e como o Foro San Pablo amplia seu mercado consumidor, o qual conta hoje com 1,7 % da população, e que em 2008 era inaceitável e na marca de 0,8% da população.


Lula e o partido da boquinha 
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,lula-e-o-partido-da-boquinha,1712201


Lula vira crítico feroz da própria obra

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Do ano do Pinóquio ao ano da hiena


O ano passado será conhecido como o Ano do Pinóquio, tantas as mentiras contadas durante a campanha eleitoral, não se limitando apenas às promessas não cumpridas de Dilma, mas de todos os candidatos.

Neste 2015, porém, o patrono será outro. Por enquanto vivemos o Ano da Hiena, aquela que ri enquanto come cocô. Ninguém escapa.

Começa pelo trabalhador, maior vítima da inflação, que assiste a perda do valor aquisitivo de seu salário, enfrenta o desemprego e a redução de seus direitos. Nada tem que comemorar, mas até agora não explodiu, como seria de esperar. O empresário também sofre, em especial o pequeno, sem crédito para expandir seus negócios e obrigado a sacrificar a família levando-a, para trás do balcão. Sem falar na carga de impostos sempre crescente. Certos potentados passam algumas semanas na cadeia, mas basta ver as fotografias, quando são libertados, para concluir que as grades não recuperam ninguém.

A mídia não fica atrás, na medida em que só parcialmente cumpre o dever de informar. Denuncia a corrupção no governo e no Congresso mas omite-se na análise da miséria e da pobreza, sem desmentir presidentes que falam na incorporação de 36 milhões de brasileiros à classe média. Mentira ou ilusão, tanto faz, mas vá algum dos barões da imprensa tentar viver com o salário mínimo, como sobrevivem perto de 50 milhões de trabalhadores.

O que dizer do PT, posto em frangalhos pela ação de seus dirigentes empenhados em cargos e empregos, como também em marcha batida para fazer um papelão nas eleições municipais de outubro do ano que vem. E nas de 2018, caso não se dê o milagre da multiplicação do bom senso. Quando foi para o poder, o partido era uma esperança. Doze anos e meio depois, transformou-se numa caverna de frustrações.

A tentação é de fulanizar os risos e a refeição. A presidente Dilma, por exemplo, deu para mostrar os dentes sempre que vê uma câmera do televisão ou comparece a uma solenidade qualquer. Até mesmo diante da agressão verbal que sofreu do Lula, sorriu ao dizer que o antecessor, mais do que qualquer outro, tem o direito de criticá-la. Ignora o que vem por aí, continua pedalando sua bicicleta e mandando, lá do fundo do poço, sorrisos em profusão.

Por último, o próprio Lula, que se não riu nas duas oportunidades públicas em que demoliu o PT e a sucessora, foi flagrado às gargalhadas quando se refugiou na sala de Paulo Okamoto, no Instituto Lula. Pior a situação não poderia estar para ele, perdendo para Aécio Neves, nas pesquisas, por mais de dez pontos. Seu apelo à revolução petista e à volta da utopia exprime seu estado de espírito, ainda mais porque em vez de unir, dividiu os companheiros de alto a baixo.

Como ainda faltam seis meses para o 31 de dezembro, outros candidatos poderão manter suas apostas. Que tal o Ano do Rato?
















Por Carlos Chagas

Lula não queria reeleição de Dilma por apostar no fracasso tucano


O país virou um hospício ou eu enlouqueci de vez? Senão vejamos: a Dilma vai a Palmas e diz um monte de besteira para os índios que participam de um campeonato mundial; o Lula desce a pua no governo e chama a presidente de mentirosa quando diz uma coisa na campanha e faz outra; o Levy não consegue articular nada com nada quando fala da economia do país em recessão e descendo ladeira abaixo; o Zé Dirceu acha normal um lobista participar com 400 mil reais da compra do seu escritório em São Paulo; os senadores petistas fazem um desagravo (desagravo de quê?) e chama o Lula de “Grande líder”; e os empreiteiros continuam negando que deram dinheiro a ele para evitar que o juiz Sergio Moro mande a Polícia Federal prendê-lo.

A Dilma e o Lula transformaram o Brasil numa bagunça, o país está uma zona. Ninguém sabe quem manda em quem. O Lula, que antes fazia um governo paralelo, agora está na oposição criticando a sua obra mais espetacular, a Dilma, que chegou ao poder depois de lhe apresentar um laptop, uma engenhoca que até então ele não conhecia. Abandonado pela criatura que gerou, o ex-presidente vive momentos de tensão depois que a CPI da Petrobrás decidiu convocar seu assessor financeiro Paulo Okamoto para depor. O “Grande Líder”, versão tupiniquim do stalinismo, que se achava até então intocável e inalcançável, vociferou contra seus liderados ao saber da notícia. Sobrou até para o vice Michel Temer – chefe do departamento de pessoal da Dilma – que se desgasta na articulação política de um governo caótico, fragilizado e corrupto rejeitado por quase 70% da população.

A animosidade dos dois vem desde a última campanha. Vou repetir aqui o que escrevi antes das eleições. Lula não queria a reeleição da Dilma, mas teve que engolir a sua candidatura depois que ela decidiu enfrentar novamente às urnas e espalhou que seria golpe se fosse impedida de disputar mais um mandato. Lula encolheu-se e mandou seus áulicos, um deles, o ex-deputado André Vargas, em cana, esfriar o “Volta Lula”. Ele monitorou o primeiro mandato de sua sucessora e constatou o óbvio, a sua incompetência para administrar o país. Sabia que a sua popularidade alta ao sair da presidência iria para o brejo no segundo mandato de Dilma. Além disso, tinha consciência de que o crescimento do país devia-se, entre outras coisas, aos preços das commodities no mercado internacional. Entendia que o fracasso do governo tucano, que administraria uma economia destroçada, o traria de volta nos braços do povo. Só se empenhou de verdade na reeleição da Dilma quando foi avisado que os tucanos não eram confiáveis e que ele ficaria fragilizado sem o PT no poder.

A Dilma, que vivia a experiência de uma segunda campanha, entregou os programas à equipe dos marqueteiros. Não atentou para o perigo de fazer promessas mirabolantes e mentirosas no momento em que o pais já dava sinais claros de que entraria numa estagnação econômica com inflação alta e desemprego. Queria ganhar a todo custo, mesmo que para isso tivesse que iludir os eleitores.

Sem o traquejo dos políticos mais experientes, ao ganhar a eleição tentou voo solo. Achou que os brasileiros teriam votado nela independente do Lula ou do apoio dos petistas. Começou logo cedo a mostrar sinais de que trairia o “Grande Líder”. Expulsou do Planalto todos os seus homens de confiança, escolheu o ministro da Fazenda sem consultar o chefe e alojou no Gabinete Civil, Aloizio Mercadante, de quem Lula tem ojeriza. Para Lula, que queria continuar mandado, a casa desabou. Começou a se sentir ainda mais traído, quando observou que a Dilma não movia uma palha para protegê-lo das denúncias que sofria de ser lobista de luxo das empreiteiras. E a gota d’água para o racha foi a convocação do Okamoto por uma CPI dominada por peemedebistas e petistas, partidos da base aliada.

Para os brasileiros que foram enganados na campanha essa briga entre criador e criatura é muito boa, pois, mais cedo ou mais tarde, vamos saber da podridão que rolou e rola no país até hoje.
















Por Jorge Oliveira

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Lula: o capitão que abandona o navio que afunda


1912. Titanic bate num iceberg e começa a afundar. O leitor conhece, no mínimo, a ficção com Leonardo DiCaprio. Eis o que nos interessa aqui: o capitão fica no navio. Assume a responsabilidade pelo acidente. Não admite salvar sua pele enquanto tantos inocentes vão morrer por algo que ele próprio poderia, talvez, ter evitado. Era uma época de gentlemanship, de cavalheirismo, onde algo chamado honra tinha muito valor.

2012. Um século depois, portanto. O navio Costa Concordia naufragou na Itália. Seu capitão, Francesco Schettino, é flagrado abandonando o barco e deixando centenas de pessoas em pânico, aguardando resgate. Os tempos mudaram. Mas como prova de que ainda se espera uma conduta mais nobre das pessoas, o capitão foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio. Data do naufrágio: dia 13 de janeiro.

Treze também é o número do PT, e seu capitão, Luiz Inácio Lula da Silva, também é afeito a abandonar o navio afundando. Ao contrário de acidentes em iceberg ou rochas subaquáticas, o navio Brasil, pilotado por Lula, está a afundar por negligência do próprio comandante, por total irresponsabilidade. Mas o capitão desconhece o significado de honra, de ética, de cavalheirismo. Vale tudo para salvar a própria pele.

É com base nisso que Lula joga na fogueira até sua criatura, sua “alma gêmea”, que ele alçou ao patamar de comandante (ou comandanta, e bota anta nisso!) de forma arbitrária. Dilma havia pilotado apenas uma pequena loja de bugigangas. A loja foi à falência. No setor público, comandou o setor elétrico. Quebrou também. Mas Lula achava que tinha em mãos uma ótima comandante para o navio. Deu nisso.

O que faz nosso capitão? Acende a fogueira. É o primeiro a jogar a pedra. Acusa o governo e a presidente, como se não tivesse nada com o naufrágio. Foi pego em flagrante tentando sair pela tangente, às escondidas, enquanto o barco ia a pico com milhões de inocentes dentro. Lula tem cidadania italiana. Não gosta do conceito britânico de honra, do código dos cavalheiros. É capaz de detonar sua própria criatura só para salvar sua pele.

O capitão do navio italiano foi para a cadeia. Lula corre o risco de ir para a cadeia também, não por ter destruído o navio Brasil, mas por estar próximo demais da máfia das empreiteiras e ser o maior beneficiado do esquema de corrupção da quadrilha. Desesperado, faz de tudo para sobreviver politicamente, para salvar sua pele, mesmo que precise entregar a de seus “companheiros” no caminho. O PT só pensa em cargos, diz o capitão, como se não tivesse nada com isso, como se fosse diferente, e não o líder da gangue.

Quando um navio começa a afundar, os ratos são os primeiros a abandoná-lo. O molusco virou um roedor desesperado, disposto a tudo para se safar.






Por Rodrigo Constantino

Chega ao fim o período do PT no poder


Começar por onde? Pelo aumento do desemprego? Ou da rejeição à Dilma, agora na casa dos 65%?
Pela decisão do Tribunal de Contas da União de pedir explicações ao governo sobre manobras fiscais? A decisão pode dar vez a um processo de impeachment contra Dilma.

Ou começar pelo desabafo de Lula detonando Dilma, o PT e ele próprio? Ou ainda pela prisão surpreendente dos dois maiores empreiteiros do país?

A prisão dos empreiteiros remete à Queda da Bastilha. Só havia por lá sete presos quando o povo de Paris tomou-a de assalto. Os presos foram libertados.

A cabeça do diretor da prisão desfilou pela cidade espetada na ponta de uma lança.

A Bastilha era um símbolo do poder absolutista dos reis. Sua queda virou um marco da Revolução de 1789 que mudou a França e repercutiu no mundo todo.

Até que a Bastilha fosse destruída, tinha-se como inconcebível que a ralé pegasse em armas para varrer o regime. Os reis eram figuras divinas.

Por aqui, parecia inconcebível que Marcelo Odebrecht, herdeiro de um império que faturou R$ 107 bilhões no ano passado, fosse parar na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, obrigado a comer quentinhas. Ele e o presidente da Andrade Gutierrez .

E não só pela fortuna que Marcelo amealhou, capaz de realizar todos os seus desejos de consumo, e também os desejos das próximas gerações dos Odebrechts.

Mas principalmente pelas conexões políticas e econômicas que Marcelo estabeleceu com políticos e governantes daqui e de uma dezena de países. Lula virou seu empregado. E, junto com Dilma, refém do que Marcelo sabe.

Se o mais poderoso empresário brasileiro decidisse colaborar com a Justiça, a República literalmente cairia.

Imagine se viessem à luz detalhes de um dos encontros de Marcelo com Dilma no ano passado, quando ele fez um circunstanciado relatório sobre os bastidores dos negócios entre as empreiteiras e a Petrobras? Por essa e outras, ele jamais imaginou que seria preso.

Em novembro último, durante encontro com os executivos do Grupo Odebrecht em Costa do Sauipe, na Bahia, Marcelo se sentia tão inatingível que os aconselhou: “Se algum de vocês for preso, conte tudo. Que eu me apresentarei e contarei tudo”.

Não se animem! O maior patrimônio de Marcelo, a essa altura, não é a Odebrecht. É sua memória. E os documentos que guarda. Não falará.

Lula está furioso com a companheira Dilma. Ele a acusa de não ter usado o poder do cargo para impedir que a Operação Lava-Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro, chegasse até onde chegou.

Mas como Dilma poderia atender à vontade de Lula se ela se reelegeu com base em mentiras, lidera um governo cada vez mais fraco, e seu desempenho só é aprovado por 10% dos brasileiros?

O fato é que Lula cobra de Dilma o que ela não pode dar. Ou talvez não queira dar.

Poucas coisas boas ficarão do período Dilma. Uma delas, a justa fama de não ter atrapalhado o combate à corrupção. Ela quer ser lembrada como a "faxineira ética".

As críticas de Lula a Dilma, compartilhadas com os religiosos que o visitaram no Instituto Lula, deixam nu um político que não entende a real dimensão da crise do PT e da esquerda.

A crise deriva dos erros cometidos por Lula e Dilma. O pai da crise é ele. A mãe, ela.

De nada adianta Lula sugerir a Dilma que vá para a rua falar com o povo. Ela não tem o que dizer. O PT, tampouco.

Envelheceram o discurso e os métodos do Sr. Brahma, como Lula foi chamado por alguns empreiteiros.

É um ciclo político que se esgotou. Apenas isso, e nada mais.






Por Ricardo Noblat

Lula e o partido da boquinha


Lula cruzou o Rubicão. Depois de ter, na semana passada, criticado pesadamente Dilma Rousseff e seu governo, na segunda-feira ele dirigiu sua devastadora artilharia contra o PT, que “precisa, neste momento, construir uma nova utopia”. Ao incorporar a seu discurso os argumentos básicos dos opositores do lulopetismo – inclusive a mídia independente –, o ex-presidente da República lançou a sorte para si mesmo: não poderá, senão a um custo político altíssimo, voltar atrás na condenação de seu próprio legado e terá de sobreviver politicamente, de agora em diante, por conta exclusiva de sua condição de “metamorfose ambulante”. Mas, o que quer que pense fazer doravante, continuará sendo exatamente o mesmo. Só mudará o figurino talhado no desespero da sobrevivência.

Em seu pronunciamento improvisado – assistia, em seu instituto, a uma palestra do ex-primeiro-ministro espanhol Felipe González que, ao final, o convidou para a mesa e ele resolveu então falar –, Lula fez uma crítica radical ao PT, declarando que “é chegada a hora de se fazer uma revolução interna”. “Temos que decidir se queremos salvar nossa pele e nossos cargos ou salvar nosso projeto.” Os petistas, afirmou, “perderam a utopia”: “A gente acreditava em sonhos. Hoje a gente só pensa em cargo, em emprego, em ser eleito. Ninguém hoje trabalha mais de graça”. 

Essa “autocrítica” – se é que se pode chamar assim uma crítica quase que exclusivamente dirigida a terceiros – só não foi completa porque o chefão do PT evitou cuidadosamente qualquer referência explícita ao mar de lama em que o lulopetismo transformou a administração pública. Em nenhum momento Lula mencionou o mensalão ou o escândalo da Petrobrás, nem mesmo para se defender ou ao PT. Mas a denúncia dos desvios de conduta dos correligionários que “perderam a utopia” e agora só pensam em eleger-se e em manter seus cargos inclui, implicitamente, a condenação da corrupção. Pois, se o idealismo já não mais existe, qual a razão pela qual os petistas lutam para manter seus cargos ou se eleger? Lula dá razão ao ex-governador fluminense Anthony Garotinho quando, com inegável conhecimento de causa, definiu o PT como o “partido da boquinha”.

O que Lula ainda não admitiu é que o abandono da utopia começou em seu primeiro ano de governo, em 2003, quando o Fome Zero – um programa complexo de inclusão social, que além de prover auxílio financeiro aos mais necessitados preparava para eles a chamada “porta de saída” de sua condição de miséria – foi trocado pelo Bolsa Família, pragmaticamente destinado, sem maiores complicações e a custo bem menor, a botar o cabresto em “40 milhões de votos”, como proclamava com orgulho o então ministro José Dirceu.

Desde que se deu conta, nos últimos meses, de que Dilma Rousseff, com sua desastrada gestão econômica e as mentiras que disse para se reeleger, acabou por precipitar o País numa grave crise política, econômica e social, levando de arrastão sua própria credibilidade e o prestígio do PT em todos os estratos sociais – diante, enfim, desse panorama devastador para o futuro do lulopetismo –, Lula deu início a uma escalada de críticas à sucessora que ele mesmo escolheu. Críticas públicas e, principalmente, privadas, no âmbito de seu relacionamento mais íntimo e em reuniões com a própria Dilma. Há poucos dias deixou passar a oportunidade de fazer essas críticas no local mais apropriado, o 5.º Congresso do partido reunido em Salvador. A corrente partidária majoritária que lidera houve por bem “dar um tempo” e salvar as aparências num documento oficial anódino e conciliador.

Mas agora, talvez movido por sua proverbial intuição, Lula dá uma guinada significativa em sua trajetória política, abrindo caminho para descolar sua imagem do governo Dilma e reunir em torno de si uma militância partidária pelo menos temporariamente disposta a trocar o manso desfrute das delícias do poder pelo antigo aguerrimento em desafios eleitorais. E já no ano que vem haverá eleições municipais, que poderão ser um esclarecedor teste para 2018.

Como não poderia deixar de ser, em sua “autocrítica” Lula voltou a atacar a imprensa. Sem liberdade de opinião, Lula não teria chegado onde chegou – e ele sabe disso. Ato falho?






Editorial - O Estado de S. Paulo - 24/06/15

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Lula, Dilma e PT são cúmplices inseparáveis


Já está claro que Lula é o responsável por tudo o que está aí

A reação do PT e do governo às críticas do Lula foi de quem não tem nada com isso. Lavagem de roupa suja em público do PT é só de um lado. O outro fica calado, medroso, sem ter como reagir. O governo está no volume morto, e sem data para se recuperar. O BC hoje admitiu que a inflação vai chegar a 9 por cento esse ano; já está em 10, em alguns estados, como o Rio de Janeiro. O ano que vem teremos eleições e a expectativa é que o PT caia ainda mais na relação com o eleitorado.

Lula está claramente tentando se dissociar dessa tragédia; está tentando passar a ideia que ele é o sujeito que pensa o futuro, que pensa no partido, que quando estava no poder, o partido era mais ativo. Coisa nenhuma, o Lula que fez tudo isso, inclusive inventou a Dilma.

O ex-presidente é culpado por todos os problemas pelos quais o partido passa. Não resta dúvida a ninguém que ele é o responsável por tudo o que aconteceu no mensalão e no petrolão.

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Lula faz malabarismo para se afastar do fracasso do governo

Lula está incomodado com a sua situação desde que a Lava-Jato se aproximou da Odebrecht, muito ligada a ele. O procurador do Ministério Público Carlos Fernando de Souza, um dos coordenadores da Lava-Jato, disse que, por enquanto, o ex-presidente não é objeto de investigação, mas será se houver algum indício, como qualquer um poderá ser. Lula se encontra fragilizado, pela dificuldade do governo Dilma, e incomodado com a situação do PT, abaixo do volume morto.

.Na "análise" publica que ele vem fazendo, diz o que pensa sobre o PT, e não é nada bom. Tudo isso é malabarismo para tentar se afastar do que as pesquisas mostram, que é o fracasso do PT e do governo Dilma.

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A Revolução Cultural de Lula

Não é sem razão que o líder do PT José Guimarães teve coragem para se levantar contra as críticas de Lula ao PT. Ele faz parte de uma elite política que galgou degraus na hierarquia partidária a partir da abertura de vagas provocada pela prisão dos principais líderes do partido.

Quando um assessor seu foi preso num aeroporto com dólar escondido na cueca, José Guimarães não era ninguém a nível nacional, onde reinava seu irmão Genoíno, condenado no mensalão e posteriormente anistiado pela presidente Dilma.

Alguns anos depois do mensalão, lá está Guimarães no primeiro plano. E logo agora vem Lula querer uma revolução interna? Lembro-me bem de uma cena icônica do alpinismo social que tomou conta das figuras proeminentes do PT assim que chegou a poder.

Numa mesa do restaurante Antiquarius no Rio, o recém-eleito presidente da Câmara João Paulo Cunha, hoje em prisão domiciliar, o professor Luizinho e outras figuras menos conhecidas na época (talvez até mesmo o próprio José Guimarães) tomavam um porre de licor francês, embriagados de poder.

Guimarães pode nem saber direito, mas está estrebuchando contra o que pressente ser uma manobra de Lula contra seus interesses. “[...] O PT precisa urgentemente voltar a falar pra juventude tomar conta do PT. O PT está velho. (...) Fico pensando se não está na hora de fazer uma revolução neste partido, uma revolução interna, colocar gente nova, mais ousada, com mais coragem. Temos que decidir se nós queremos salvar a nossa pele e os nossos cargos, ou queremos salvar nosso projeto. E acho que nós precisamos criar um novo projeto de organização partidária nesse país”.

Fora o ato falho de falar em “livrar a nossa pele”, quase uma confissão, Lula está tentando fazer sua pequena Revolução Cultural dentro do PT, e pode sobrar para gente como José Guimarães. A Revolução Cultural foi comandada pelo então líder do Partido Comunista Chinês, Mao Tsé-tung, para neutralizar o fracasso do plano econômico Grande Salto Adiante, que gerou a morte de milhões de pessoas devido à fome generalizada.

A oposição crescente a Mao no interior do Partido Comunista foi atacada pelos “comitês revolucionários”, formados por jovens radicais que seguiam cegamente o pensamento de Mao e desmoralizavam os intelectuais e membros mais antigos do Partido que o criticavam.

Não chegamos a esse ponto no PT, mas, à sua maneira, Lula, como faziam os jovens chineses com os críticos de Mao, está colocando metafóricos chapéus de burro na presidente Dilma e em todos os petistas que, como José Guimarães, acham que ele no momento mais atrapalha do que ajuda com essas sessões de terapia pública que vem fazendo.

E não é à toa que o senador Lindbergh Farias voltou a ser o cara-pintada de outrora para defender Lula das críticas de Guimarães. Uma disputa de gerações petistas, boa para Lula, que está tentando salvar a sua pele, fingindo que quer salvar o PT.

Todo esse desvario de Lula nos últimos dias tem a ver com a Operação Lava-Jato, que o pega num momento de fragilidade política do governo, do PT e de sua própria figura, antes inatacável, hoje exposta às críticas da opinião pública.

Por isso mesmo, o truque que deu certo diversas vezes, hoje tende a não dar. Toda essa crise petista tem a ver com Lula, foi ele quem levou o partido para acordos políticos deletérios, em nome de um pragmatismo político que cobra seus custos.

O aparelhamento do estado, uma das características do governo petista desde o primeiro momento foi uma estratégia montada por Lula e José Dirceu para tomar conta do poder central. A ampla coalizão partidária sem nexo programático e sem cobranças morais, que acabou em mensalões e petrolões, saiu da cabeça de Lula e José Dirceu, que muito antes de o PT chegar ao poder central já praticavam essa promiscuidade entre o público e o privado nas prefeituras controladas pelo partido.

A morte do prefeito Celso Daniel, exemplar da conseqüência extrema desse tipo de política fisiológica, precedeu a eleição de Lula para a presidência em 2002, e o mensalão de 2005.

A presidente Dilma, que na visão de Lula estaria com ele no “volume morto” da política, foi criação única e exclusiva do ex-presidente, a “nova matriz econômica” começou a ser colocada em prática na metade de seu segundo governo, e deu no que deu.

Lula agora tenta dissociar-se dela e do PT, que está “velho” e só pensa em “empregos, em vencer eleições”. No último momento, com um salto triplo carpado, o grande canastrão tenta dar uma reviravolta política no destino decadente que se avizinha.













Por Merval Pereira

Lula quer se livrar de Dilma e do PT


Mário Assis

Amigos, abram o olho com o “sapo barbudo”. O Lula só tem compromisso com ele. É um egocêntrico. Está lá no livro do José Nêumanne Pinto, “O que sei de Lula”. Leiam. Ficarão admirados. Tudo o que está acontecendo agora, suas falas, suas críticas e suas atitudes diversionistas, ele as pratica desde a época do Sindicato dos Metalúrgicos.

Sua estratégia é a se descolar da crise. Crise confeccionada por ele, que “criou” a sinistra figura de Dilma. A gerentona, a mãe do PAC. Na realidade, uma grande incompetente, arrogante e prepotente.

Lula quer se situar como aquele que nada tem a ver com o que está acontecendo. Quer aparecer como o crítico salvador da situação. Mas a crise é dele. Está no colo dele.


CABEÇA DE LULA NÃO ANDA BEM

Valmor Stédile

“Nunca antes na história do Brasil o povo exerceu tanto a democracia e participou tanto das decisões do meu governo…”, disse Lula, ao criticar Dilma e o PT

Como pode Lula afirmar isto? Quais foram as primeiras providências políticas dele logo após tomar posse na Presidência da República? Fechou as prévias no Partido dos Trabalhadores e encerrou as reuniões do Diretório Nacional, que até então ocorriam com mais frequência, além de conduzir o país para o que passou a chamar de “eleição plebiscitária”.

Acentuando a divisão do Brasil entre petistas e tucanos, numa disputa eleitoral motivada por combinação motivada ou tácita, desprezou o pluralismo democrático previsto na Constituição Federal e botou pressão sobre os partidos aliados para que aderissem à polarização contra o PSDB. Ele acerta na frase, mirando no umbigo.


LULA, O BENFEITOR OS BANQUEIROS

Guilherme Almeida

Antes de Lula e o PT serem governo: “Obviamente que, tendo em vista os lucros que tiveram o Itaú, o Bradesco e os outros bancos, o Fernando Henrique Cardoso não é nem pai: ele é pai, mãe, avô, avó, tio, tia do sistema financeiro, que nunca ganhou tanto dinheiro como está ganhando agora”, disse o candidato Lula, em 2001, ao dar entrevista a Ziraldo.

Depois que Lula e o PT chegaram ao poder: “Quando ele foi eleito, eu tive uma preocupação de que levasse o governo para uma linha de esquerda, mas ele foi mais conservador do que eu esperava”, disse Olavo Setúbal, presidente do conselho de administração da holding que controla o Banco Itaú, em 12 de agosto de 2006.

Hoje, no governo Dilma+Lula+PT: “Banco Central diz que juros do cartão de crédito chegam a 360,6% ao ano e os do cheque especial, a 232%”


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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Não foi nenhum religioso que gravou e divulgou as críticas de Lula a Dilma e ao PT. As declarações foram gravadas e vazadas propositadamente pelo Instituto Lula. (C.N.)


Estado, não se meta


Está em curso, no Ocidente, um enorme projeto de reengenharia da sexualidade humana. É a Ideologia de Gênero, ou da ausência de sexo. O igualitarismo é seu objetivo, e a diferença, o inimigo a ser atacado mediante desconstrução. Para tanto pasme leitor! , sem nenhuma evidência científica, contra o que a observação da natureza revela, seus difusores sustentam que ninguém nasce homem ou mulher, macho ou fêmea.

Afirmam que a sexualidade é uma construção social, sujeita a mudanças, definida e redefinida de inúmeros meios e modos, desde quando o bebê é vestido de tal ou qual cor. Assim, o sexo deixa de ter significado para a definição do masculino e do feminino.

Livre pensar é só pensar, ensinava insistentemente Millôr Fernandes. É livre o direito de teorizar, de ideologizar, de expor teses. O problema é quando se transforma um disparate qualquer em objeto de ação do Estado. Foi o que aconteceu há alguns anos com a produção de material didático sobre sexualidade infantil para distribuição nas escolas.

O conteúdo era tão abusivo e tão absurdo, que foi rejeitado pela própria presidente Dilma. Pois aquilo já era produto da Ideologia de Gênero, que pretendeu, posteriormente, se tornar conteúdo obrigatório no Plano Nacional de Educação, o PNE.

Quando o projeto do governo foi submetido ao Congresso Nacional, as duas Casas suprimiram todos os dispositivos relativos a esse assunto, mantendo uma regra simples e correta: “erradicação de todas as formas de discriminação”.

No entanto, como costumam fazer quando contrariados, os promotores da desconstrução das diferenças buscaram outros caminhos para chegar onde pretendiam. Optaram pelo mais comum. Reuniram-se consigo mesmos noutro fórum e decidiram segundo queriam.

Foi o que aconteceu na Conferência Nacional de Educação, quando os mesmos conteúdos suprimidos da lei federal retornaram oficialmente como orientação para os programas estaduais e municipais.

Agora, deputados estaduais e vereadores em todo o país deliberam sobre o tema nos respectivos planos, desatentos à lei federal e em obediência à ideologia hegemônica da burocracia educacional.

O Estado, os governos, seus funcionários, jamais receberam da sociedade, e tampouco das famílias, poderes para orientar a sexualidade e o comportamento sexual das crianças e dos adolescentes. Esse é um papel da natureza e dos pais. O Estado não é nem pode ser educador sexual.

Além de ensinar os conteúdos curriculares, nos quais falha clamorosamente, que ensine a não discriminação, o respeito mútuo e a responsabilidade. E, no mais, que não se meta!







Por Percival Puggina
Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar.

Jihad contra igrejas


Domingo, 15 de março, enquanto as igrejas cristãs ao redor do mundo estavam celebrando a missa matinal, duas igrejas no Paquistão, uma católica a outra protestante, foram atacadas por homens bomba islâmicos. Pelo menos 17 pessoas foram mortas e mais de 70 ficaram feridas.

O Talibã assumiu a responsabilidade. Acredita-se que o grupo esperava por muito mais mortes, já que havia cerca de 2.000 pessoas em ambas as igrejas no momento das explosões.

De acordo com testemunhas oculares, dois homens bomba se aproximaram dos dois portões das duas igrejas para nelas ingressarem. Ao serem barrados em uma das igrejas, um jovem cristão de 15 anos de idade impediu a entrada deles com seu próprio corpo, o jihadista islâmico acionou o detonador. Testemunhas viram "partes dos corpos voando pelos ares".

De acordo com uma declaração oficial da Comissão de Justiça e Paz da Conferência Episcopal do Paquistão, apesar de todas as ameaças recebidas pelas igrejas, as autoridades providenciaram apenas um "mínimo" de segurança.

Como já acontece em outros países de maioria muçulmana, as igrejas no Paquistão estão sendo atacadas. Em 22 de setembro de 2013 em Peshawar, homens bomba islâmicos invadiram a Igreja de Todos os Santos logo após a missa dominical, detonando a si mesmos no meio de aproximadamente 550 fiéis, matando cerca de 90 crentes. Muitos deles eram crianças da escola dominical, mulheres e membros do coro. Pelo menos 120 pessoas ficaram feridas.

Um paroquiano lembra como "restos humanos ficaram espalhados por toda a igreja". (Para se ter uma ideia de como ficaram as igrejas após os ataques suicidas, veja essas imagens fortes).

Em 2001, um pistoleiro islâmico invadiu a Igreja Protestante São Dominique, abrindo fogo contra os fiéis matando pelo menos 16 crentes, em sua maioria mulheres e crianças.

O restante da rodada da perseguição muçulmana aos cristãos do mês de março ao redor do mundo, inclui, mas não está limitado aos seguintes relatos listados em ordem alfabética, por tema e país, não necessariamente de acordo com a gravidade do caso.

Ataques muçulmanos contra igrejas e mosteiros cristãos
República Centro Africana: pelo menos oito igrejas foram queimadas em um município ao norte de Nana Grebizi, depois que vaqueiros Fulani muçulmanos, fortemente armados, atacaram diversas aldeias. Dois cristãos, inclusive um pastor, foram mortos no ataque, outro cristão foi torturado com requintes de crueldade. Depois da carnificina os vaqueiros islâmicos incendiaram e saquearam a população local. O incêndio destruiu grandes extensões de terra, pelo menos oito igrejas, centros de missionários e um número desconhecido de lares cristãos.

Egito: nas primeiras horas da madrugada do dia 9 de março, a Igreja Católica Copta de Kafr el-Dawar foi atacada por homens armados que fizeram uso de explosivos contra o templo de oração. Dois policiais foram hospitalizados após o ataque. Em outra ocasião, o Dr. Yusuf al-Burhami, destacado clérigo do movimento salafista do Egito, apareceu em um vídeo em março, dizendo que "destruir igrejas é permissível, contanto que a destruição não prejudique os muçulmanos, como por exemplo, falsas alegações de que os muçulmanos estão perseguindo os cristãos, levando a ocupações (estrangeiras)". Ele ainda acrescentou que "a razão pela qual nós concordamos que as igrejas sejam construídas, aplicando o artigo da constituição que trata dos cultos e também a razão pela qual nós não cobramos a jizya (imposto) dos cristãos, é porque a condição dos muçulmanos na era atual é bem conhecida por todas as nações do mundo, é porque elas estão fracas e deteriorando entre os povos". Burhami explicou que quando os árabes muçulmanos conquistaram o Egito no século VII, a antiga nação era cristã e pelo fato de haver poucos muçulmanos, as igrejas dos cristãos coptas foram autorizadas a permanecerem de pé, "assim como o profeta permitiu aos judeus permanecerem em Khaibar após ele tê-la aberto (conquistado), porém à medida que os muçulmanos foram crescendo em número e poder, o (segundo califa) Omar al-Khattab os expulsou de acordo com o comando do profetaExpulsem os judeus e os cristãos da Península".

Alemanha: um ataque jihadista em potencial contra a catedral e a sinagoga em Bremen foi evitado graças a ação da polícia. A polícia deu proteção à catedral e à sinagoga vasculhando um centro cultural muçulmano.

     Polícia alemã fortemente armada dá proteção à Catedral em Bremen, após receber informações da        inteligência de que jihadistas planejavam atacar a catedral e a sinagoga da cidade. (imagem: captura de tela de vídeo do Tagesschau)

Iraque: militantes do Estado Islâmico explodiram uma Igreja Católica Caldeia do século X ao norte de Mossul devastando o cemitério adjacente. De acordo com Nineveh Yakou, arqueólogo assírio e diretor do patrimônio cultural e assuntos nativos da A Demand for Action, o mosteiro foi "totalmente destruído" pelo Estado Islâmico. A edificação foi fundada pela Igreja Assíria no século X e depois reconstruída como seminário pela Igreja Católica Caldaica em 1846. "O mosteiro atual foi construído sobre um sítio arqueológico contendo milenares ruínas assírias. Era uma mostra importante da continuidade da cultura assíria até a nossa", disse Yakou. "O EIIS está devastando o patrimônio cultural do Iraque. O mosteiro foi classificado como patrimônio cultural. É uma limpeza étnica e cultural".

Quênia: na tarde de 28 de fevereiro em Maramande, muçulmanos da vizinha Somália incendiaram uma igreja cristã. Essa mesma igreja foi incendiada em 5 de julho de 2014, sendo reconstruída em janeiro de 2015. De acordo com seu pastor "essa gente não quer o cristianismo nessa região... Eles querem acabar comigo, de modo que o cristianismo não possa mais ter continuidade nessa região. Mas eu continuarei levantando meus olhos a Deus por ajuda". De acordo com o jornal Morning Star News a "violência na região costeira do Quênia vem se acelerando nos últimos anos. Em 11 de janeiro na região de Mombasa, um homem armado baleou e matou um cristão em frente ao portão que leva à igreja, ao que tudo indica por tê-lo confundido com o pastor da igreja. Segundo consta, a polícia disse que os agressores podiam ser membros de uma célula extremista islâmica ativa em Mombasa acusada, no passado, de ter cometido ataques com armas e granadas".

Líbano: desconhecidos invadiram Mar Elias, uma milenar igreja maronita no Vale Bekaa. Além de danificarem uma das janelas da igreja, eles destruíram parte do assoalho ao escavarem um enorme buraco perto do altar. Segundo o bispo maronita Joseph Mouwad, muitos dos itens sagrados da igreja foram deixados intactos e não foram roubados. Preferiram "quebrar os ladrilhos fazendo escavações, ao que tudo indica, procurando alguma coisa, mas não sabemos o quê". Foram encontradas impressões digitais e bitucas de cigarros.

Massacre Muçulmano de Cristãos Infiéis
República Centro Africana: uma discussão entre um motorista de táxi e seu passageiro muçulmano levou aomassacre de pelo menos 16 cristãos em Bangui, a capital daquele país. Um homem muçulmano conhecido como Aladji chamou um mototáxi pedindo para ser levado a um bairro de nome Bangui, dominado por muçulmanos. Ele carregava uma sacola com granadas. O mototáxi quebrou, o motorista parou para consertá-lo, porém o agitado passageiro puxou uma faca tentando esfaqueá-lo. Mas o motorista dominou Aladji matando-o. Depois que seu corpo foi encontrado, os muçulmanos marcharam até o setor cristão da cidade onde massacraram ao menos 16 cristãos, alguns por decapitação. As autoridades detiveram 10 membros do Seleka, um grupo formado praticamente só de muçulmanos, após os assassinatos.

Líbia: dois meses depois que o Estado Islâmico na Líbia divulgou um vídeo no qual 21 cristãos coptas tiveram suas cabeças decepadas por serem "infiéis" e adoradores da cruz", os coptas continuam a ser visados e assassinados. Desde que o vídeo foi divulgado em meados de fevereiro, pelo menos outros 35 cristãos coptas desapareceram na Líbia. E não para por aí, em 2 de março, o corpo de outro cristão copta egípcio que teve a cabeça decapitada foi descoberto nos arredores de Mechili no leste da Líbia. Em relação a esses acontecimentos, um professor egípcioalega que o Estado Islâmico tem a legitimação de massacrar cristãos na Líbia baseado em um livro intitulado (sendo traduzido), Cristãos e o Alcorão. O autor do livro é Mahmoud Lutfi 'Amr, presidente do Ansar al-Sunna al-Muhammadiya de Damanhur, o que significa "Os Defensores do Exemplo de Maomé". O livro estava sendo vendido livremente em livrarias espalhadas pelo Egito.

Nigéria: transtornados porque os seguranças da Igreja Católica de São Pedro no estado de Kaduna ousaram erguer uma barreira como medida de segurança contra ataques jihadistas, em 8 de março soldados nigerianos abriram fogomatando cinco membros da igreja durante a missa dominical. De acordo com Christopher Mamman, membro da paróquia, "um soldado se aproximou dos assistentes do pastor que tinham montado uma barreira durante a missa de domingo no caminho que vai até a nossa paróquia ordenando que eles a desmontassem. Os assistentes do pastor disseram ao soldado que a missa estava em andamento e que eles a removeriam tão logo a missa terminasse, mas o soldado ficou inconformado com a explicação". Vale a pena lembrar que centenas de igrejas cristãs têm sido atacadas e cristãos atacados durante os serviços religiosos de domingo, esta é portanto a razão para a montagem da barreira em frente à igreja. Sem levar isso em consideração, o soldado voltou 10 minutos depois com mais soldados: "invadiram a paróquia, atirando nos fiéis dentro da igreja", disse Mamman. "Cinco dos nossos membros foram atingidos e mortos, enquanto muitos outros ficaram feridos. Outro cristão, de outra igreja, também foi morto quando a situação saiu do controle se espalhando pela cidade".

Paquistão: uma mãe cristã acusou a polícia de torturar seu filho até a morte na tentativa de obter dela a confissão de um roubo que ela diz não ter cometido. Zubair Masih foi enterrado em 8 de março em um cemitério cristão em Lahore, em meio a um forte esquema policial. Ele tinha 20 anos de idade. Seu corpo mutilado foi encontrado na noite do dia 7 de março, em frente a sua casa na região de Shamsabad de Lahore. Sua mãe Aysha Bibi trabalhou como doméstica até 20 de fevereiro na residência de Abdul Jabbar. Ela disse que seus salários foram pagos integralmente ao sair do emprego de Jabbar. Mas em 4 de março ela recebeu um telefonema da esposa de Jabbar para voltar para efetuar algumas tarefas: "logo na minha chegada Jabbar me levou à Delegacia de Harbanspura, onde me disseram que eu tinha roubado objetos da residência de Jabbar", disse Bibi. "Jabbar me espancou na delegacia enquanto outros policiais me xingavam, forçando-me a confessar que eu havia roubado 35.000 rúpias (aproximadamente US$350) além de enfeites de ouro pesando cerca de 100 gramas". Em 6 de março, segundo ela, "a polícia deteve meu filho Zubair, torturou-o na frente dos meus olhos. Quando Zubair gritou de dor, eles lhe disseram que ele só seria solto se eu confessasse o roubo... Repeti inúmeras vezes para a polícia que eu não tinha nada a ver com o roubo, em seguida me expulsaram da delegacia, mas meu filho Zubair continuou detido. No dia seguinte o corpo de Zubair foi encontrado em frente à nossa casa". Ativistas dos direitos humanos dizem que a alegação do seu ex-patrão muçulmano é suspeita pelo fato dele ter esperado uma semana para prestar queixa à polícia.

Uganda: uma menina de 16 anos de idade que fugiu de um primo muçulmano que a espancou e também à sua irmã por elas terem se convertido ao cristianismo, morreu em circunstâncias misteriosas em 8 de março, um dia depois dela ter sido encontrada por parentes que estavam à sua procura. Namwase Aisha morreu no Hospital Iganga onde estava se recuperando de malaria após ter dado entrada no hospital em 5 de março, também estava se tratando de ferimentos na cabeça sofridos em 1º de fevereiro, ela e sua irmã foram espancadas pelo tio com um pedaço de madeira, além de ficarem trancadas em um quarto por três dias sem comida. De acordo com uma fonte "no sábado, 7 de março, parentes muçulmanos descobriram o paradeiro dela e a visitaram no hospital após semanas de procura... Naquela ocasião Aisha estava respondendo muito bem à medicação, mas na manhã de domingo, após receber a medicação matinal, ela ficou agitada e nós nos perguntamos o poderia ter acontecido".

A condição dela continuou a piorar até sua morte, afirmou o pastor que cuidava dela: "suspeitamos que a morte da nossa irmã Aisha pode estar relacionada à medicação ministrada a ela na manhã de domingo, o que coincide com a chegada de seus parentes muçulmanos no sábado". Líderes religiosos pensaram em mover uma ação contra o hospital mas acharam que poderia levar a mais atrito com os muçulmanos, segundo eles.

Aisha teve um enterro cristão perto da região para onde ela tinha fugido. "No trajeto em que Aisha foi levada para o túmulo, seu corpo estava inchado e cheirando a drogas, indício que ela poderia ter sido injetada com algum tipo de droga desconhecida", segundo o pastor dela. Dois anos antes, outro convertido ao cristianismo em Uganda foi atacado pela família muçulmana, inclusive uma tia que envenenou a bebida dele com inseticida.

Dhimmitude: Hostilidade e Desprezo Generalizado
Egito: "desconhecidos" incendiaram o carro estacionado do Pe. Ayub Yusif, padre da Igreja Católica Cóptica São George na aldeia de Dalga, Minia, Alto Egito. Quando os bombeiros conseguiram apagar o fogo, o carro já estava completamente destruído. Dalga já foi palco de diversos ataques contra cristãos. Em setembro de 2013, por exemplo, partidários da Irmandade Muçulmana forçaram os lares cópticos a pagarem a jizya, "dinheiro de proteção" islâmicoextorquido dos cristãos e de outros não-muçulmanos do estado islâmico. O Pe. Ayub, o mesmo cujo carro fora recentemente incendiado, se queixou de como a Irmandade Muçulmana estava abusando dos cristãos da aldeia.

Cazaquistão: um centro de reabilitação para drogados e alcoólatras dirigido por cristãos na aldeia de Sychevka, Região de Pavloda, foi multado e fechado por três meses depois que uma ordem do tribunal alegava que o centro "conduzia atividades ilegais", incluindo cultos religiosos. A acusação, que o centro nega, foi feita depois que a polícia confiscou 18 livros cristãos e outros materiais em uma batida policial em 9 de março. O centro acolhia 14 residentes, sendo que todos optaram por morar no centro e podiam sair se assim o desejassem. Oito residentes, assustados por terem sido questionados diversas vezes, decidiram sair do centro após a batida policial do ano passado.

Quênia: muçulmanos da Somália atacaram dois irmãos cristãos, um irmão e uma irmã dentro da residência deles. De acordo com o irmão (nome omitido): "os agressores bateram na porta, quando minha irmã abriu a porta, foi golpeada perto da testa com um objeto cortante. Minha irmã caiu no chão aos gritos, eu saí correndo para ajudá-la. Já na porta, eu também fui golpeado na minha mão direita e caí no chão". Quando os vizinhos correram para ver o que estava acontecendo, os agressores falando o idioma somali fugiram. No meio da confusão um dos vizinhos ouviu-os dizer "nós não queremos cabelos duros (termo depreciativo usado para os cristãos quenianos) na nossa região, eles deviam voltar para o lugar de onde vieram. Voltaremos em breve". Menos de um ano antes do ocorrido, o pai dos irmãos foi assassinado, também por muçulmanos que falavam o idioma somali.

Síria: A International Society of St. Vincent de Paul, uma organização católica, reportou que alguns de seus membros na Síria foram sequestrados pelo grupo terrorista Estado Islâmico e avisaram que se os adultos não negarem a religião cristã, serão decapitados e "seus filhos serão queimados vivos em jaulas". De acordo com a Irmã Monique, da Vincentian Daughters of Charity: "domingo à tardezinha em 1º de março de 2015, eu recebi uma mensagem de M. Francoise, uma emissária da International Society of St. Vincent de Paul (em Roma), eu consegui falar com ela pelo telefone. Ela estava saindo de Paris e sofreu um colapso diante das notícias que acabara de receber: membros da Society of Saint Vincent de Paul na Síria foram sequestrados, juntamente com suas esposas e filhos. Os filhos foram isolados e colocados em jaulas. Os adultos que não negaram sua religião foram decapitados e seus filhos queimados vivos nas jaulas". O destino da maioria dos cristãos sequestrados, bem mais de 200, continua desconhecido.



Por Raymond Ibrahim
Autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War in Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).


Sobre essa Série de Artigos
Embora nem todos, nem mesmo a maioria dos muçulmanos esteja envolvida, a perseguição aos cristãos está aumentando. A série "Perseguição Muçulmana aos Cristãos" foi desenvolvida para reunir algumas, nem todas, as instâncias de perseguição de aparecem a cada mês.

Ela documenta o que a grande mídia frequentemente deixa de noticiar.

Ela postula que esse tipo de perseguição não é aleatória e sim sistemática, e que ocorre em todos os idiomas, etnias e lugares.

Publicado no site do Gatestone Institute.

Tradução: Joseph Skilnik

Marcelo Odebrecht, o Foro, e o PT, o maior dos entreguistas


O Brasil segue um gigante deitado em berço esplêndido, hoje controlado pelo Foro de São Paulo e submisso até mesmo à narcoditadura castrista que se apoderou da Venezuela.


O Foro de São Paulo fez da Odebrecht a responsável pela infraestrutura nos países por ele dominados. Isso não ocorreu de graça: a construtora cresceu ganhando licitações fraudulentas e repassando parte do valor superfaturado das obras para um ninho de cobras.

Hoje, as cobras se proliferaram de tal forma que se entendem donas da América Latina, e dentro da estrutura da máfia, certos recados são dados fingindo combater as práticas adotadas pela própria.

A prisão de Marcelo Odebrecht, que teve o dedo de Janot e do PT, é um claro apontamento feito pelos novos donos do pedaço à organização: ou "anda na linha", ou será descartada. E não importa se ela é a maior construtora da América Latina: os parceiros da Rússia e da China estão aí.

Quantas vezes você já escutaram que "a casa havia caído" para o PT? No entanto, vieram abaixo apenas as casas da burguesia dinheirista e tola, enquanto o partido ergue um castelo cada vez mais alto.

O erro do burguês dinheirista é achar que apenas o dinheiro basta. O movimento revolucionário sabe que o dinheiro é apenas um meio para se conquistar PODER e FORÇA, os mandatários supremos em regimes socialistas/comunistas.

Que isso possa servir de lição ao empresariado brasileiro.

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Aí está a "derrubada da República", a "prisão de Lula" e as "celas para Lula e Dilma", prometidas pelos donos da Odebrecht:

Comunicado Odebrecht - Operação Lava

A Organização Odebrecht, em respeito a seus Clientes, Sócios, Investidores, Instituições Financeiras, Fornecedores, Usuários de seus Serviços, Amigos e Integrantes, expressa sua indignação com as ordens de prisão de cinco de seus executivos e de busca e apreensão em algumas de nossas empresas como resultado da 14ª fase da Operação Lava Jato, ocorrida nesta última sexta-feira (19/06).

A decisão que decretou as prisões de nossos executivos e deferiu as buscas e apreensões, evidencia que passado mais de um ano do início da Lava Jato, a Polícia Federal não apresentou, como alegado na decisão judicial, qualquer fato novo que justificasse as medidas de força cumpridas, totalmente desnecessárias e, por isso mesmo, ilegais.
(Na íntegra aqui - http://odebrecht.com/pt-br/comunicacao/releases/comunicado-odebrecht-operacao-lava-jato)

Veja: o verdadeiro poder está nos meios de ação e na capacidade de matar. O dinheiro da Odebrecht não é páreo para o poder da ala governista; assim sendo, restam as bravatas.

Por falar em dinheiro, seguem lucrando as mesmas revistas e colunistas que já devem ter falado que a casa do PT caiu umas 666 vezes.

Que fique dito que as casas da castas governantes não são construídas nos moldes do Minha Casa Minha Vida, ok? As edificações dessas turmas só caem com muita bala.

*

Vocês já ouviram falar do SIVAM (Sistema Integrado de Vigilância da Amazônia)? Resumidamente, o SIVAM seria uma extensão do sistema de proteção ao vôo e vigilância aérea, além de auxiliar o monitoramento do meio ambiente, a prospecção de recursos naturais, o combate ao contrabando e ao tráfico de drogas na região amazônica.

Contrariando toda lógica, foi durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, socialista fabiano capacho do Diálogo Interamericano e do Clube de Roma, que o SIVAM foi parar nas mãos do pior concorrente possível: a Raytheon.

Para quem não conhece a Raytheon, ela foi a precursora da famigerada NSA. Além de ter um conhecimento pífio em termos de selva, oferecia um sistema aplicado à defesa que era obsoleto, fora o fato de estar envolvida em superfaturamentos.

O sistema de integração acabou sendo desenvolvido pela Raytheon, ou seja, parte da soberania nacional brasileira estava entregue aos vagabundos ligados ao Partido Democrata norte-americano e seus lacaios dentro do Pentágono. O escândalo do SIVAM deu origem até mesmo uma CPI, que, pra variar, não deu em nada.

Mas será que a coisa poderia piorar? Sim! Recentemente, o SIPAM (Sistema de Proteção da Amazônia) foi tema de um acordo sino-brasileiro, ou seja, a igualmente entreguista Dilma Rousseff e sua turma entregaram mais uma fatia da soberania nacional para outra gangue: a dos chineses.

O PT, aliás, sagrou-se como o partido mais pútrido e entreguista já visto no Brasil, mesmo fazendo propaganda contra o entreguismo de seus colegas fabianos, o que me faz lembrar de um trecho de um artigo chamado Os amigos da Onça, escrito por Olavo de Carvalho e publicado no Diário do Comércio, em 2007:

“Querem saber o que é entreguismo? Esperem o PT chegar ao poder.”

O Brasil segue um gigante deitado em berço esplêndido, hoje controlado pelo Foro de São Paulo e submisso até mesmo à narcoditadura castrista que se apoderou da Venezuela. Nossas Forças Armadas? Submissas à ONU, cumprindo a agenda do desarmamento civil, sendo sucateadas e obliteradas pelo Ministério da Defesa e em breve extintas pela UNASUL.

Não há, na história da humanidade, registro de um país com tantos parasitas entreguistas e covardes como os que se estabeleceram no Brasil.



Querem arrastar a igreja para o volume morto?


Toda a existência do PT, do nascimento à glória, e da glória ao atual fundo do poço (ou ao volume morto, na expressão usada pelo próprio Lula) se fez sob incondicional apoio da CNBB e de suas pastorais. A exceção, se houver, que se identifique.

Aliás, Lula e o PT sabem: os tenebrosos dias que se avizinham serão enfrentados ao abandono de muitos dos seus antigos seguidores. Há um grupo, porém, que não o abandonará. Esse grupo é formado por religiosos, padres e bispos que foram buscar água benta na Teologia da Libertação e chegaram ao poder da entidade em 1971, com D Aloísio Lorscheider. A partir de então, foi um Deus nos acuda. São João Paulo II, que conheceu o comunismo desde as entranhas, condenou a Teologia da Libertação (TL) em documento da Congregação para a Doutrina da Fé. Esse texto, de 1984, deixa claro ser a TL uma teologia marxista, de classe, "que confunde o pobre da escritura com o proletário de Marx".

Nada melhor do que ler Frei Betto para saber o quanto essa confusão é real. Em "O paraíso perdido" ele relata dezenas de viagens que fez para levar a TL a Cuba e aos países do Leste Europeu onde o marxismo-leninismo já estava instalado. Com a TL ele conseguiu tornar comunistas milhares de cristãos do nosso continente, mas não conseguiu converter ao cristianismo um único líder comunista. Falando ao site Opera Mundi, em junho do ano passado, o frei confessou a estreita ligação da TL com aquela doutrina: "João Paulo II era um homem conservador que, quando foi bispo do Concílio Vaticano II sempre votou com os conservadores. Anticomunista visceral, jamais entendeu ou assimilou a Teologia da Libertação". É essa TL, rejeitada por anticomunistas (exatamente por ser o que é) que inspira parte significativa do clero católico brasileiro e continua incrustada como ácaro nas paredes e estruturas da CNBB e de suas pastorais. Ora, quem mistura religião com comunismo transforma uma coisa na outra. Daí essa obstinação que nada aprende da experiência, da evidência e do absoluto fracasso da doutrina abraçada.

Foi o que, às vésperas das manifestações de março, levou o alto comando da CNBB até Dilma, para dizer-lhe, entre excelências e eminências, que não viam motivos para o impeachment. E foi o que agora, dia 20, levou D. Pedro Stringhini e dirigentes de pastorais sociais ao investigado e mal afamado Instituto Lula. Nesse encontro, coube a Luís Inácio a tarefa de desancar o próprio partido e o governo Dilma. E coube ao bispo dar a absolvição, explicando o que os motivava neste momento de crise: "É importante reconhecer o senhor e os avanços em seus oito anos de governo. Mas, diante da crise atual, esse esforço tem de ser continuado". Em outras palavras, nada mais importante do que o PT e seu governo. Dane-se tudo mais.

Mesmo que a Polícia Federal rastreie as digitais de Lula. Mesmo que, tantos petistas estejam na cadeia. Mesmo que o "protetor dos pobres" seja um patrocinador de bilionários, inclusive em causa própria e de seus familiares. Mesmo que tantos petistas ataquem frontalmente os valores cristãos. Mesmo que, nestes dias, os companheiros do ex-presidente estejam, em todo país, forçando Câmaras de Vereadores e Assembleias Legislativas a incluir a ideologia de gênero nas tarefas "educacionais" de suas redes de ensino. Mesmo que a casa caia e que a mula manque e que com tais manifestações de autoridades eclesiásticas a Igreja esteja sendo arrastada junto para o volume morto, dane-se tudo mais porque o ultrajante apoio persiste.





Por Percival Puggina

terça-feira, 23 de junho de 2015

Lei da Corrupção


A questão que tentarei responder é onde se localiza o ninho, o berço, o nascedouro, da roubalheira generalizada que se instalou mais fortemente nos governos de FHC e LULA/DILMA, onde especialmente tomou contornos inimagináveis. Sei que isso será tão difícil como encontrar um ninho de cobras.

Por um lado,a Polícia e o Ministério Público federais,bem como a própria Justiça, que talvez até estejam, efetivamente, empenhados em combater a corrupção no serviço público, conseguiram pegar somente a “pontinha” do iceberg. Mas essa “amostragem” já foi o suficiente para se explicar as razões pelas quais o Brasil está em primeiro lugar no mundo na cobrança de impostos não correspondentes ao retorno que é dado à sociedade. Afinal,grande parte dos impostos têm que ser desviados para alimentar tanta corrupção.

Mas todos esses organismos federais combatem somente os EFEITOS, nunca as CAUSAS, ao menos as principais, da corrupção. Certamente é um paradoxo, mas essas causas estão precisamente embutidas dentro da LEI, às vezes num parágrafo quase “escondidinho”.

As leis sobre licitações, e muitas outras, são feitas por políticos com vocação à corrupção e tem a “competente” ajuda de empresários que só buscam seus próprios interesses, que se resumem em ter o Serviço Público como um cliente “preferencial”, que paga melhor, bem melhor, que os outros. É desse “plus” que saem as generosas “gorjetas”, milhões e bilhões, para políticos e gente da Administração.

O lema da minha turma de formandos de 1968 na Faculdade de Direito foi: “Para Sermos Livres Temos que Ser Escravos da Lei”. Hoje me envergonho desse lema, que acho até ridículo, mas que adorei naquela época de “santa ingenuidade”, pois aprendi que os reais interesses da lei podem estar na contramão da justiça, da ética e da dignidade, favorecendo interesses escusos.

Finalmente chegou a hora. Estou falando das leis que regularam e regulam as licitações no serviço público. Começa pelo Decreto–Lei Nº 200, de 1967, cujos artigos 125 a 144 tratavam das licitações. Depois veio o Decreto-Lei 2.300/1986, que também se referia às licitações na Administração Pública. Acolhido o regime das licitações na Constituição Federal de 1988, artigo 37, XXl ,a matéria hoje é regulada nas Leis 8.666/93 e 10.520/2002.

Progressivamente a legislação foi “apertando o cerco” das licitações na Administração Pública, com isso ampliando, paralelamente, os focos de corrupção. Bom é lembrar, por exemplo, que o D.L 200/67 obrigava somente os órgãos da Administração Federal a seguir os seus princípios. Depois foi estendido aos Estados e Municípios,incluindo seusórgãos da Administração Indireta.

Os que hoje nos governam, cujo partido (PT) está no poder há doze anos, na verdade podem “lavar as mãos”, pois não estavam na posição de mando que hoje têm quando foram elaboradas as principais leis sobre licitações.

Portanto,”eles” não têm culpa. Mas foram eles os que mais se “aproveitaram” dessas leis. Comparados com os desvios da “Era do PT” e, em menor escala, da “Era FHC” (lembram das privatizações, onde a Embratel saiu por menos de 2 “bi”?), os corruptos do passado podem ser considerados ladrões-de-galinha, exceto alguns poucos remanescentes daquela época que sobreviveram e hoje estão “coladinhos” com a nova geração de ladrões do erário, com eles até formando “sociedades” nos interesses comuns.

O problema nas leis que regulam as licitações na área pública está na própria lei, que contém indecências com o selo da “legalidade”. Os tais de “Editais” das licitações já são feitos para determinados interessados num universo extremamente limitado. São geralmente “dirigidos”. Somente os que preencherem os requisitos exigidos poderão participar do certame. Aí fica muito fácil a reduzida “quadrilha” de competidores acertar entre si, previamente,qual será o vencedor da licitação, o que será compensado mais tarde no “rodízio” acordado entre eles. Esse esquema é a regra geral. Ocorre em todas as grandes licitações. O “mais barato”, que vence, nessa hipócrita “moralidade”, certamente é muito mais caro do que o preço que mesmo produto seria vendido no comércio comum.

Rapidamente vou contar-lhes uma situação que vivenciei. Em certa ocasião fui designado para compor uma “comissão de licitação”, numa empresa paraestatal qualquer. O objetivo era a compra de fios FE-160. O Edital exigia que poderiam participar do certame somente os fabricantes do fio.

Na abertura das propostas o melhor preço foi na casa dos 700 (nem lembro a moeda)o metro. Por minha iniciativa consultei um comerciante na cidade que vendia o mesmo fio, perguntando-lhe o preço do metro. Fiquei estupefato com a resposta: na casa dos 400. Pode isso?

O Juiz Federal Sérgio Moro, de Curitiba, competente para processar e julgar os casos da “Operação Lava-Jato”, tem se notabilizado ao afirmar que a melhor pista na caça aos corruptos é “seguir o dinheiro”. Mas o problema não para aí. Se as causas da corrupção não forem atacadas, essa caça aos corruptos será eterna. Certamente a causa maior está na deficiência moral dos políticos, administradores públicos e empresários que negociam com a Administração. Mas a origem de tudo se dá no “berçário” das leis, seja no Poder legislativo ou no Poder Executivo. Está na própria lei, portanto.

Nessa ótica, a Justiça opera como um “corpo de bombeiros”. Só age para “apagar o incêndio”, encontrar e punir os corruptos, eventualmente recuperando o que foi roubado (quando sobrar alguma coisa,claro). Ela não vai às origens do problema. E tem mais: ela age inconscientemente com cumplicidade, defendendo com mão férrea as leis sobre licitações elaboradas nos outros Dois Poderes. Sua missão é servir de “cão-de-guarda” das leis, muitas vezes imorais, como são as referentes às licitações. Depositar alguma esperança que através da Justiça o combate à corrupção dará algum resultado será sempre um equívoco, portanto. O problema é muito mais complexo. A linha seguida pelo Juiz Sérgio Moro não basta. Corrupto cresce como erva daninha. Para cada um que vai para as grades nasce mais meia dúzia. Se o “berçário” da corrupção não for destruído, nenhum resultado positivo advirá.

Ora, então a conclusão é de estarrecer. Se de fato a lei é a principal fonte do direito positivo, e outras leis existirem com vícios à semelhança das leis sobre licitações, na verdade não se estaria vivendo no propalado “estado-de-direito”, e sim já no seu estado oposto, ou seja, no “estado do antidireito”, obrigatoriamente seguido pelos próprios juízes que aplicam as leis nas demandas que lhes são submetidas.





Por Sérgio Alves de Oliveira
Advogado e Sociólogo

Abandonado, Lula começa pela igreja movimento para derrubar Dilma


O Brasil inteiro pergunta: O que essa senhora faz trepada numa bicicleta pra cima e pra baixo enquanto o país pega fogo? O próprio Lula já respondeu a essa pergunta numa reunião com alguns padres em São Paulo para justificar o porquê do pais está à deriva, ingovernável, no caos, e chafurdando na lama da corrupção. Olha que coisa: Lula afirmou categoricamente que a Dilma mentiu para os brasileiros na última campanha, confirmando o estelionato eleitoral que os brasileiros já desconfiavam. Lula repetiu na palestra o texto que a sua companheira usou na campanha: “Eu não mexo nos direitos dos trabalhadores nem que a vaca tussa. E mexeu. Eu não vou fazer ajuste, ajuste é coisa de tucano. E fez”.

Lula soltou o verbo contra a Dilma na conversa com religiosos no auditório do seu instituto. Criticou a atuação dela no governo e a morosidade em tomar medidas que tire o país do atoleiro. Veja as críticas que ele fez a amiga a quem ajudou em duas eleições, deixando a oposição de queixo caído:

“Primeiro: inflação.Segundo: aumento da conta de água, que dobrou. Terceiro: aumento da conta de luz, que para algumas pessoas triplicou. Quarto: aumento da gasolina, do diesel, aumento do dólar, aumento das denúncias de corrupção da Lava-Jato, aquela confusão desgraçada que nós fizemos com o Fies, que era coisa tranquila e que foram mexer e virou uma desgraceira que não tem precedente. E o anuncio de que ia mexer na pensão dos aposentados, na aposentadoria dos trabalhadores”.

Gente, quem diz que o Brasil está sendo administrado por uma presidente incompetente é o Lula, parceiro, o homem que apresentou ao país essa senhora como uma executiva competente, a “Mãe do PAC”, a mulher que estaria mais preparada do que ele para prosseguir com os programas sociais e alavancar a economia do país gerando mais emprego e renda. Agora, infelizmente, Lula desdiz tudo como se o Brasil fosse do tamanho de uma birosca de São Bernardo Campo, onde da noite para o dia se trocassem os vasilhames vazios para suprir o estoque.

A mea-culpa do Lula mostra o seu próprio despreparo para escolher equipe quando esteve à frente do comando do país, o que resultou no mensalão. A Dilma, pelo que se sabe, já tinha uma experiência fracassada como “gerentona”, como ele alardeava para vender gato por lebre aos brasileiros. Ela conseguiu falir uma loja de R$ 1,99 que instalou em Porto Alegre. Além, disso, na presidência do Conselho da Petrobrás foi um desastre ao assinar a compra de Pasadena, no Texas, que provocou um prejuízo de 1 bilhão de reais a estatal. Mas Lula, por arrogância e soberba, não quis ouvir seus companherios de partido que o alertava sempre sobre a incapacidade dessa senhora de administrar alguma coisa. Contra todas as opiniões em contrário, botou a Dilma de goela adentro dos brasileiros e hoje fica choramingando porque ela segue em direção contrária as suas orientações.

Lula tinha outras intenções quando indicou Dilma à sua sucessão. Como ele sabia do seu despreparo político, pensou em continuar mandando no governo ao elegê-la presidente. E isso de verdade aconteceu até perceber agora que a Dilma não movimenta uma palha para tirar ele e seus companheiros de partidos do imbróglio dos escândalos. Para Dilma, Lula só deixará de lhe fazer sombra quando for preso. Assim ficaria enfraquecido para impor sua posição dentro do governo. Ela esquece, portanto, a magia de Lula com um microfone na mão, o que ele faz com competência desde que abandonou a fábrica para virar sindicalista. O primeiro sinal de que o criador ensaia devorar a criatura aconteceu nessa reunião com os padres. Com eles, Lula tentou minar sua companheira induzindo os religiosos das pastorais católica a falar mal da Dilma a partir de agora nos seus sermões.

Gilberto Carvalho, o interlocutor de Lula com a pastoral , coordenou a reunião da Igreja com o seu chefe. Ficou de alma lavada com as críticas a Dilma de quem não gosta nem ouvir falar o nome, depois de ser expelido de dentro do Palácio do Planalto como o principal espião do Lula lá dentro.








Por Jorge Oliveira

Monólogo insosso para apascentar bovinos


De alguns anos para cá, virou moda falar em "globalização". É chique dizer que "nosso planeta se transformou em uma aldeia global". Qualquer crítica a esta ideia é logo ignorada ou rotulada de "reacionarismo". Assim, considere-se um ser "globalizado"!

Será nesta qualidade - a de um ser "globalizado" - que aguarda-o sua primeira experiência: sair pelo mundo afora tentando ligar o carregador de sua filmadora em uma simples tomada elétrica. Você irá descobrir que o modelo brasileiro é incompatível com o argentino, que por sua vez difere do norte-americano, que não aceita o inglês, e daí em diante.

Em seguida, aproveite sua viagem para tentar adquirir alguma roupa ou calçado - e prepare-se para sofrer muito com a total falta de padrões que flagela os habitantes desta "aldeia global". A verdade é que dos calçados às tomadas elétricas, das medidas de peso e velocidade às roupas, muito pouco há de "globalizado" neste planeta.

O passo seguinte será procurar, pelo mundo afora, a contrapartida ao amplo "processo de globalização" pelo qual passou o Brasil. Nosso país, generosamente, abriu suas fronteiras e entregou à administração e exploração de estrangeiros atividades estratégicas e fundamentais para o desenvolvimento.

Assim, procure lá pela Europa, América do Norte ou Ásia algum lugar que tenha entregue o mesmo tanto de sua economia a brasileiros - ou mesmo a outro país. Curiosamente, será fácil perceber exatamente o oposto: uma sucessão de barreiras e entraves ao ingresso de estrangeiros que fariam corar de vergonha o "Muro de Berlim".

Prossiga na sua caminhada, e tenha muitas surpresas. Na Argentina, encontre postos com a nossa bandeira vendendo gasolina mais barata que aqui. No Chile, descubra carros fabricados no Brasil sendo vendidos a preços bem mais razoáveis que os daqui. No Japão, perceba que os preços dos automóveis também é menor, apesar de eles serem feitos com matéria-prima importada - quase sempre daqui.

Diante da confusão que a viagem por esta "aldeia global" seguramente está causando em sua cabeça, volte ao Brasil. E tente comprar, aqui, um daqueles produtos de alta tecnologia vistos durante sua viagem nas vitrines norte-americanas ou européias. Descubra, absolutamente perplexo, que em média eles só chegam ao Brasil entre um e seis anos após lançados "lá fora". Tradução: neste mundo globalizado, que se conforme o consumidor brasileiro em comprar quase sempre produtos obsoletos - e a "peso de ouro".

Entenda-se bem: sou contra o isolamento. Acredito no livre-comércio. Defendo a queda das barreiras comerciais. Sim, sou a favor disso tudo - desde que para todos. Porém, o que vejo é um Brasil se "globalizando" em um mundo a cada dia mais regionalizado. Causa-me revolta, enquanto brasileiro, ver nossa economia desnacionalizada às custas da ruína de muitas empresas genuinamente nacionais. Revolta-me o espírito ver algumas de nossas maiores riquezas não-renováveis e atividades mais importantes sendo exploradas por estrangeiros, sem que se tenha a menor notícia de alguma reciprocidade. O fato, esgotadas as boas intenções, é que esta "globalização tupiniquim" que nos empurraram pela goela abaixo mais parece - e perdoem-me o desabafo - monólogo insosso para apascentar bovinos. Ou, em bom português, "conversa mole para boi dormir".





Por Pedro Valls Feu Rosa
Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo

Ressuscitar a CPMF seria absurdo e imoral


Alguns petistas e aliados desejam ressuscitar a CPMF, aquele imposto sobre transações financeiras para financiar, supostamente, a saúde pública. A argumentação dos “estado-afetivos”, aqueles que têm verdadeira tara pelo estado é de que faltam recursos para a saúde pública, para o governo cumprir com a Carta que determina a universalização da saúde. Assim como falta recurso para a educação, para as prisões, para estradas, para aeroportos, para portos, para TUDO! E isso, nunca é demais lembrar, mesmo com o estado já arrecadando quase 40% do PIB. Quem sabe se ele arrecadasse 100%…

Esses estatólatras adoram avançar sobre o bolso alheio para fazer “caridade”, mas nunca se questionam por que o estado é tão ineficiente nos serviços que presta, mesmo os básicos. A solução é sempre a mesma: mais dinheiro, extraído de mais impostos. Os “ricos” têm de pagar mais, para os pobres terem melhores oportunidades. Não importa que a realidade seja outra, bem diferente, que os impostos penalizem mais ainda os trabalhadores, que os pobres morram em filas do SUS. Mais impostos!, bradam os viciados em estado.

No editorial do GLOBO de hoje há uma alternativa: foco na gestão. Mas claro que isso não interessa àqueles que adoram pedir mais recursos, e nunca fazer um mea culpa da péssima gestão estatal. Corrupção, desperdício, politicagem, cabide de emprego, favorecimento para os “amigos do rei”, enfim, toda a realidade que os brasileiros estamos cansados de conhecer, mas que não vem à tona na hora de debater os serviços públicos. Basta expandir ainda mais os tentáculos do governo, engordar mais o cofre público, que seremos uma Suécia amanhã, uma Dinamarca depois de amanhã!

Nada mais falso. Diz o jornal:

A saúde pública no Brasil tem um pressuposto assegurado pela Constituição: universalizada, via SUS, está formalmente ao alcance de toda a população. Mas, entre o princípio e a ficção, a distância é curta: a gigantesca rede do sistema vive em crise crônica, cumprindo apenas em parte, quando cumpre, o papel que lhe é atribuído pela Carta. Postos de atendimento com enormes filas, demora de até meses para se conseguir marcar uma única consulta (e ser atendido), uma demanda que exerce pressão constante sobre os hospitais, falta de material e problemas com pessoal (equipes incompletas, salários pouco atraentes etc.).

Um quadro clínico cujo tratamento implica análises e propostas de políticas públicas amplas e profundas. Sobretudo, corajosas e, o que não faria mal algum ao sistema, criativas. Mas a prescrição tem sido invariável — a dotação de mais verbas para o setor cumprir seu papel constitucional de prover a população com serviços de saúde de qualidade e de forma abrangente. É uma fórmula, por simplória e irreal, com a eficácia de um placebo.

[...]

Esse tipo de visão, que toma como panaceia a dotação de orçamentos mais generosos, na verdade desvia o foco da questão. Os reais gargalos da saúde no país estão ligados à gestão ineficiente. Há no país comprovadas experiências de administrações bem sucedidas de hospitais, emergências e serviços públicos que resultam em aumento de produtividade e aperfeiçoamento de qualidade. Além disso, transferir a gerência para organizações sociais, por exemplo, é uma alternativa com bons resultados. Despejar mais verbas numa estrutura ineficaz equivale a jogar dinheiro pelo ralo.


Concordo totalmente. E digo mais, de forma bem direta: defender mais impostos num país como o Brasil é algo não apenas absurdo, mas imoral, indecente. Quem o faz não pode dar a mínima para o povo sofrido, que já não aguenta mais tanto imposto para tanto serviço terrível. Somente uma tara pelo estado explica tal postura. E tarados deveriam se tratar num divã, não entrar para a vida pública e defender suas taras contra os demais.













Por Rodrigo Constantino

segunda-feira, 22 de junho de 2015

O preconceito dos "progressistas" que "condenam" o preconceito

           Duplo padrão moral: ofender cristãos tudo bem, mas fazer charge do profeta Maomé é      absurdo e justifica até ato terrorista!

Com certeza o leitor conhece alguém do tipo “progressista”, tem algum amigo da esquerda caviar, um típico “inteligentinho” que deseja salvar o mundo, as baleias, combater as injustiças sociais e pregar a paz contra todo tipo de preconceito, tudo isso entre um vinho chileno e uma champanhe safrada. Essa turma é totalmente desprovida de preconceitos, tolera tudo e todos. À exceção, claro, dos evangélicos, dos conservadores, dos neoliberais, dos cristãos heterossexuais, dos “coxinhas” da classe média.

Chega a ser engraçado vê-los caindo em contradição a cada frase. O discurso contra o preconceito é pura retórica falsa, que não se sustenta por duas linhas. Querem um exemplo? A coluna de Gregorio Duvivier de hoje na Folha. Greg, como muitos sabem, é um rapaz muito inteligente, ou melhor, inteligentinho, e também muito engraçado. Nossa, como faz humor o sujeito! Com a sutileza de um elefante numa loja de cristais, assim como o clássico humor britânico.

Hoje ele deu vazão ao seu complexo de megalomania, normal entre os filhinhos de papai, e escreveu como Jesus em pessoa. Era uma mensagem direta para um pastor-deputado, alegando que Jesus era um socialista, não um caviar (como ele mesmo), mas um nos moldes Mujica, de chinelo e abraçando leprosos. Jesus, pela bizarra ótica de Greg, seria um Che Guevara da vida. Ironicamente, Greg condena a ganância dos cristãos que guardam para si suas riquezas, ignorando que ele mesmo “adora” o socialismo, mas só no discurso, pois prefere viver mesmo como um rico capitalista.

Mas deixemos isso de lado. O que interessa aqui é o preconceito contido em cada linha do “humorista”, que retrata o evangélico de forma caricatural e pejorativa, ofendendo, assim, milhões de pessoas decentes. Diz pela porta dos fundos o “intelectual”:

Soube que vocês estão me esperando voltar à terra. Más notícias, pastor. Já voltei algumas vezes. Vocês é que não perceberam. Na Idade Média, voltei prostituta e cristãos me queimaram. Depois voltei negro e fui escravizado - os mesmos cristãos afirmavam que eu não tinha alma. Recentemente voltei transexual e morri espancado. Peço, por favor, que preste mais atenção à sua volta. Uma dica: olha para baixo. Agora mesmo, devo estar apanhando de gente que segue o senhor.

Ou seja, os evangélicos conservadores são uns violentos agressivos, que espancam “minorias”. Eis o retrato que Greg faz dos seguidores dos pastores. Notem que o mesmo “inteligentinho” aplaude revolucionários, jovens mascarados, esses sim violentos, que depredam tudo em volta. Também defende os marginais que roubam e matam inocentes, pois é contra a redução da maioridade penal, e ainda apela a Jesus, como se soubesse o que Cristo diria sobre o assunto. Mas são os evangélicos os agressores, nunca os socialistas que Greg defende.

Curiosamente, e não é a primeira vez, o artigo de Luiz Felipe Pondé, logo após o de Greg, detona o tipinho, refutando suas baboseiras e expondo suas contradições. Pondé escreveu em sua coluna de hoje sobre a transexual “crucificada” na Parada Gay, e tomou até o partido “dela”, não o dos evangélicos ofendidos. Mas chamou a atenção justamente para a gritante incoerência dos esquerdistas que Greg tão bem representa:

Mas a pergunta que não quer calar é: cadê os inteligentinhos que escreveram artigos na época do “case ‘Charlie Hebdo’”, dizendo que deveríamos respeitar as religiões e as culturas alheias? Cadê a moçadinha café com leite que disse que a função da mídia é favorecer a integração cultural e evitar conflitos? Cadê os bonitinhos que disseram que os cartunistas não respeitaram o sacrossanto “outro”?

Cadê eles os que não saíram em defesa dos “irmãos” dizendo que não se deve brincar com a fé dos outros? Evangélicos não merecem o mesmo “respeito com o outro” que os muçulmanos? O fato é que essa gente inteligentinha é inconsistente mesmo, a menos que esteja falando de comida peruana. No fundo, são um poço de preconceito contra o cristianismo.

[...]

Entendo que os evangélicos e cristãos em geral se ofendam. Acho que a reação de orar no Congresso Nacional não cabe num estado laico. Mas gostaria de saber a opinião dos inteligentinhos, que sempre se mostram tão sensíveis aos terroristas islâmicos. Cadê a sensibilidade para com o justo mal-estar dos cristãos diante de uma teologia iconoclasta como a da transexual crucificada?


Pois é: cadê? Sumiu. Nunca existiu. A “sensibilidade” dos “progressistas” é seletiva, só serve para as “minorias”. Quando se trata de conservadores, de neoliberais, de evangélicos, de ocidentais brancos heterossexuais cristãos, aí eles podem deixar toda a “sensibilidade” de lado e partir para a agressão verbal, para a caricatura, para os xingamentos, rótulos pejorativos, adjetivos chulos. É muita cara de pau mesmo!

Um desses ícones da esquerda caviar, Francisco Bosco, já chegou a justificar que as piadas são aceitáveis quando contra a “maioria”, mas não contra as “minorias”. É o duplo padrão moral dessa turma, que apenas simula uma ausência de preconceito, enquanto possui o coração eivado de sombrio preconceito. Apenas não admitem, o que é pior. São falsos. São hipócritas.






Por Rodrigo Constantino